Cafés impróprios: governo desclassifica três marcas por risco à saúde
O Brasil baniu marcas de café devido a impurezas e fraudes, com produtos de SP, PR e SC sendo afetados. Inspeções encontraram micotoxinas e matérias estranhas, infringindo a Portaria nº 570/2022.
O Brasil tomou uma medida rigorosa contra cafés impróprios para consumo, desclassificando marcas devido a impurezas e fraudes. Essa ação visa proteger a saúde dos consumidores, afetando produtos de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. As inspeções revelaram graves irregularidades, incluindo matérias estranhas e níveis perigosos de micotoxinas.
Três marcas de café são banidas por impurezas
Três marcas de café foram recentemente banidas do mercado brasileiro após apresentarem irregularidades graves identificadas por inspeções do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Entre os cafés desclassificados está o lote 0125A da marca Melissa, cuja amostra revelou um somatório de impurezas e matérias estranhas acima do permitido pela legislação, além da presença de micotoxinas, produzidas por fungos que podem causar sérios danos à saúde.
Já o lote 12025 da marca Pingo Preto também foi reprovado por conter níveis excessivos de impurezas e materiais estranhos, violando os padrões de qualidade exigidos para o café torrado no Brasil.
A terceira marca atingida pela medida é o lote 263 do café Oficial, desclassificado exclusivamente pela detecção de micotoxinas em quantidade considerada perigosa ao consumidor.
Impacto da desclassificação para consumidores
A desclassificação das marcas de café impróprias para consumo tem um impacto direto nos consumidores, que podem ser expostos a riscos à saúde ao consumir produtos contaminados.
A presença de impurezas e micotoxinas nos cafés desclassificados representa uma ameaça significativa, pois essas substâncias podem causar desde reações alérgicas até problemas mais graves de saúde.
Para os consumidores que adquiriram os produtos listados, o Ministério da Agricultura recomenda que deixem de consumi-los imediatamente.
É possível solicitar a substituição dos produtos com base no Código de Defesa do Consumidor, garantindo que os direitos dos consumidores sejam respeitados.
Além disso, a desclassificação alerta os consumidores sobre a importância de verificar a procedência e a qualidade dos produtos que consomem.
O caso destaca a necessidade de atenção às informações de rotulagem e à busca por produtos que atendam aos padrões de segurança alimentar estabelecidos pela legislação.
O Ministério também incentiva os consumidores a reportarem qualquer comercialização contínua desses produtos por meio do canal oficial Fala.BR, ajudando a garantir que produtos impróprios sejam retirados do mercado e que a segurança do consumidor seja priorizada.