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Biden promete reduzir gases de efeito estufa nos EUA em mais de 60%

Biden visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 61% até 2035, enquanto Trump pretende reverter as políticas climáticas implementadas anteriormente. Além disso, estados estão liderando iniciativas para promover ações sustentáveis.

O presidente Joe Biden compromete-se a reduzir os gases de efeito estufa nos EUA em mais de 60% até 2035. Esta meta ambiciosa visa alcançar emissões líquidas zero até 2050, apesar das promessas de Donald Trump de reverter políticas climáticas.

Meta de redução de emissões até 2035

O presidente Joe Biden anunciou uma meta ambiciosa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos Estados Unidos em 61% a 66% até 2035, em comparação com os níveis de 2005. Essa meta faz parte de um esforço mais amplo para alcançar emissões líquidas zero em todo o país até 2050.

Para atingir essa meta, o governo Biden planeja implementar uma série de medidas, incluindo o aumento da capacidade de energia eólica offshore para 30 gigawatts e a conservação de pelo menos 30% das terras e águas dos EUA até 2030. Além disso, foram estabelecidos novos padrões rigorosos para reduzir a poluição do ar proveniente de veículos, caminhões e usinas de energia.

Biden destacou que essas ações não apenas ajudarão a combater as mudanças climáticas, mas também criarão milhares de empregos bem remunerados, tornarão a energia mais acessível e proporcionarão um ambiente mais saudável para todos os americanos. A proposta exige mudanças sustentadas em diversos setores da economia, como geração de energia, transporte, construção, agricultura e indústria, com um aumento significativo no uso de energias renováveis e cortes drásticos nas emissões de combustíveis fósseis.

Impacto das políticas de Trump

As políticas climáticas de Donald Trump, presidente eleito, prometem reverter grande parte do progresso feito durante o governo Biden. Trump planeja retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, como fez em seu primeiro mandato, e desfazer partes do Ato de Redução da Inflação, especialmente subsídios para veículos elétricos e energia eólica offshore.

Trump, que anteriormente chamou as mudanças climáticas de “farsa”, agora busca aumentar a produção de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão, principais causadores das mudanças climáticas. Essa abordagem contraria os esforços de Biden para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e pode comprometer as metas de sustentabilidade ambiental dos EUA.

Apesar das intenções de Trump, líderes estaduais e locais continuam comprometidos com a ação climática, destacando que a liderança climática americana não depende apenas do ocupante da Casa Branca. Governadores e prefeitos de várias cidades estão determinados a manter o foco na energia limpa e na redução de emissões, independentemente das mudanças na administração federal.

Liderança climática dos estados

Mesmo diante das mudanças políticas em nível federal, a liderança climática nos Estados Unidos continua forte em nível estadual.

Governadores de diversos estados, reunidos na Aliança Climática dos EUA, reafirmaram seu compromisso com as metas de redução de emissões e com a promoção de energias renováveis.

Esses líderes estaduais veem a nova meta de redução de emissões de Biden como um guia para suas próprias políticas, buscando manter o país no caminho de um futuro mais limpo e seguro.

Governadores como Kathy Hochul, de Nova York, e Michelle Lujan Grisham, do Novo México, estão determinados a avançar com políticas que protejam o meio ambiente, promovam a saúde pública e criem empregos sustentáveis.

John Podesta, conselheiro sênior de Biden para política climática internacional, destacou que a liderança climática nos EUA ocorre “no terreno”, em cidades e estados de todo o país.

Ele acredita que, com o novo objetivo para 2035 como norte, líderes em todo o país podem mostrar ao mundo que os EUA estão comprometidos com a luta por um futuro melhor, independentemente das direções tomadas pelo governo federal.

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